segunda-feira, 20 de junho de 2011

HPA inaugura primeira unidade privada para tratamento de cancros

"O Hospital Particular do Algarve (HPA) vai abrir na segunda quinzena de julho a primeira unidade privada de tratamento oncológico, em Faro. O anúncio foi feito numa altura em que o HPA celebra o 15.º aniversário e comemora também dez anos sobre a criação da Unidade de Intervenção Cardiovascular.



A primeira unidade privada de tratamento oncológico da região vai ser inaugurada, na segunda semana de julho, em Faro, adiantou ao JA uma fonte do Hospital Particular do Algarve (HPA).
O grupo, que detém mais duas unidades hospitalares na região, em Alvor e Portimão, pretende assim responder às necessidades dos doentes com vários tipos de cancro (mama, estômago, próstata, pulmão).
Nas unidades de Faro e Alvor, os médicos do HPA já promovem consultas de oncologia, sendo agora dado mais um passo para melhorar os cuidados de saúde prestados aos doentes do foro oncológico.
A unidade oncológica será instalada na unidade hospitalar de Faro, nas Gambelas, que conta com outras valências, como uma maternidade com suites, oito camas para cuidados intensivos e bloco operatório com nove salas de cirurgia e tecnologia para transmitir operações, entre outras.
Com um corpo clínico de 125 médicos – algarvios, lisboetas, mas também ingleses, franceses, holandeses e alemães – o Hospital Particular do Algarve quer diferenciar-se pelo atendimento permanente de 24 horas e por oferecer valências médicas inexistentes na região associados ao turismo de saúde.

Dez anos a cuidar do coração dos algarvios
No ano em que comemora o seu 15º aniversário, o HPA também está em festa devido à celebração dos 10 anos desde a criação da Unidade de Intervenção Cardiovascular (UIC), que anda há uma década “a cuidar do coração dos algarvios”.
“Esta unidade veio responder a uma lacuna de saúde na região do Algarve e dar rápida resposta a situações de perigo de vida, como é o caso do enfarte agudo do miocárdio, que necessita de tratamento em menos de três horas através de angioplastia (desobstrução da artéria do coração por cateterismo)”, adiantam os responsáveis, frisando que a UIC trata atualmente cerca 200 doentes da região sul por ano e realiza mais de 600 exames diagnósticos.
Segundo José Baptista, cardiologista do HPA, “o aparecimento da UIC veio modificar a esperança de vida de muitos doentes que de outra forma poderiam não ter tido acesso a estas técnicas de angioplastia”.
O médico acrescenta ainda que, “até 2001 não existia nenhuma sala de hemodinâmica a sul de Setúbal, pelo que todos os doentes com enfarte do miocárdio ocorridos no Algarve tinham de ser transportados por ambulâncias ou por helicóptero para um hospital em Lisboa, facto que, para além dos elevados custos, impedia que doentes fossem tratados na janela de tempo mais eficaz para o seu tratamento”." - Jornal do Algarve

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