quinta-feira, 17 de maio de 2012

Praias do nosso Algarve - Praia do Benagil

A praia surge no fundo de um vale muito cavado, associada ao pequeno Porto de Pesca de Benagil, enquanto a povoação piscatória que baptiza a praia dispõe-se já em posição altaneira no topo da arriba. 


O acesso à praia desemboca na zona reservada às embarcações de pesca artesanal, que também se ocupam das visitas às grutas marinhas e às praias isoladas da região. Passando os barcos coloridos, o areal estende-se para Nascente, até à imponente arriba de tons ocres, talhada em rochas carbonatadas muito ricas em fósseis marinhos, também chamadas de concheiros, que testemunham uma época pretérita em que o nível do mar se encontrava mais para o interior, submergindo a actual linha de costa. Estas rochas encontram-se agora muito esculpidas e modeladas pela acção conjunta da força mecânica das ondas do mar e da dissolução da rocha calcária promovida pela água da chuva. Em Benagil são visíveis modelados rochosos típicos deste tipo de paisagem carsificada, como grutas e algares em corte na face da arriba.




Nota: Uma vez que existe a possibilidade de ocorrer desprendimento de pedras, recomenda-se atenção à faixa junto das arribas.

Acesso: Viário alcatroado a partir da EN 125, virando para sul junto à Escola Internacional do Algarve e seguindo as indicações para a praia, que fica a cerca de 5.5Km da EN 125. Estacionamento exíguo. Equipamento de apoio à actividade piscatória (restaurante). Não dispõe de vigilância balnear. Orientação: sul.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Gastronomia Algarvia - Lulas recheadas à algarvia

Ingredientes:
1,2 kg de lulas médias
200 gr de arroz
100 gr de presunto
1 kg de batatas novas
4 tomates maduros
1,5 dl de azeite
1 dl. de vinho branco seco
1 ramo de salsa
1 folha de louro
2 cebolas
sal e pimenta q.b.


Preparação:
Lave bem as lulas, retire-lhes os tentáculos e as tripas, tendo o cuidado de não as rebentar. Em seguida pique a cebola finamente, corte o presunto em cubos pequenos assim como os tentáculos. Escalde o tomate, tire-lhes a pele e as sementes e corte-o aos pedaços.
Leve a refogar, juntando o azeite e a cebola. Adicione o presunto, os tentáculos das lulas, a salsa picada e o tomate. Deixe apurar e de seguida junte-lhe o arroz previamente lavado e escorrido, envolva bem e deixe cozer cerca de 5 minutos. Tempere com sal e pimenta a gosto.
Encha as lulas com o recheio obtido, tendo o cuidado de espetar um palito, junto à abertura para não perderem o recheio na altura da cozedura.
Noutro tacho, faça um novo refogado com cebola picada em azeite, a folha de louro e a salsa picada. Junte vinho branco e água. Adicione as lulas já recheadas e deixe cozinhar. Rectifique os temperos. Retire as lulas depois de prontas. Sirva com batatas cozidas.

IMI: Faro e Portimão avançam contra o Estado em tribunal

Capital do Algarve e o município mais populoso do barlavento contestam a retenção de 5% do Imposto Municipal sobre Imóveis pelo Estado.


Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, vai avançar para tribunal contra o Estado pela retenção de 5% do valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Depois de Beja e Benavente, que assumiram igual posição, também o líder da capital algarvia decidiu investir contra a Administração Central: "Há uma atitude do Governo para estrangular o funcionamento das autarquias que é ilegítima, ilegal e inadequada aos tempos que correm", critica o autarca.

Instado a comentar os motivos do Governo - que alega fazer a retenção para cobrir os custos com a nova avaliação do património para efeitos do IMI - Macário Correia é perentório: "Soa mais a uma espécie de castigo. O que é necessário é que o Governo entenda os autarcas como parceiros para trabalhar de mãos dadas, porque o que está a acontecer é que o Estado delegou-nos competências e agora tira-nos dinheiro", afirma o social-democrata.

Manuel da Luz, presidente socialista da Câmara de Portimão, afina pelo mesmo diapasão: "No caso de Portimão, esses 5% correspondem a quase 900 mil euros, é quase um milhão à cabeça. Pensamos que é inconstitucional e 900 mil euros é muito dinheiro. É quase o que gastamos em ação social e educação", diz.

Mais, segundo o autarca portimonense, grande parte do trabalho de avaliação - o argumento subjacente à retenção das verbas pelo Governo - é feito com técnicos da Câmara: "De cada vez que as Finanças precisam de reavaliar, enviam para a Câmara os pedidos. É a Câmara que fornece todas as informações. Por isso, as Finanças estão a cobrar 5% do bolo das avaliações com trabalho que não é feito pelos seus técnicos", avisa.

"Em segundo lugar, as Finanças já cobram entre 1,5 e 2% do IMI normal. Todos os anos, do IMI cobrado e entregue às Câmaras, as Finanças retêm esse valor. Normalmente, a 'dificuldade' de informação faz com que as Câmaras não saibam exatamente qual o bolo de IMI, para conseguirmos aferir qual a receita correcta a receber", prossegue.

Autarquias acusam Governo de apertar o cerco

Já o autarca de Faro - e presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) garante que se tem desdobrado em contactos com o Ministério das Finanças e também com o secretário de Estado responsável pelas autarquias, Paulo Simões Júlio, para encontrar soluções - mas até agora sem sucesso. "Não há qualquer colaboração prática", queixa-se Macário Correia.

"Estamos cercados", conclui, constatando na pele o fecho das torneiras da Banca e a falta de linhas de apoio por parte da Administração Central, que poderia - segundo o autarca - proceder a um Orçamento Retificativo que tivesse em conta a situação dramática das autarquias.

Quando questionado sobre o impacto da sua decisão sobre outros autarcas, uma vez que lidera a Associação de Municípios algarvios, Macário Correia responde com uma evasiva: "Eu estou a seguir as orientações da Associação Nacional de Municípios, mas isso depende de cada um, que fará o que entender.

Recorde-se que a sugestão de que as autarquias locais avançassem para tribunal partiu da própria Associação Nacional de Municípios, solicitando em simultâneo a intervenção urgente do Presidente da República. A associação fala de uma "apropriação abusiva" do Governo e diz que a medida "é inconstitucional".

"Poderá acontecer ficarmos sem dinheiro para pagar aos funcionários", confirma ao Expresso Macário Correia. "Esperemos que não seja necessário fechar os municípios durante algum tempo, para se ver o impacto dos serviços prestados pelas Câmaras às populações, mas se for preciso avançaremos para essa situação", afirmou na semana passada o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios, Rui Solheiro, ao jornal "Público".

O organismo critica a asfixia gerada pela Lei dos Compromissos, que proíbe os presidentes de Câmara de fazerem despesas sem receitas correspondentes asseguradas nos três meses imediatos, e culpa o Governo por adiar "sucessivamente" a criação de uma linha de crédito de 1,2 mil milhões de euros para consolidar a médio e longo prazo as dívidas a fornecedores com mais de 90 dias.

"Agora, é preciso que as outras Câmaras se mobilizem, porque se não parece que só nós é que estamos com a razão e os outros não", conclui Manuel da Luz.

Fonte: Expresso

Comboios no Algarve custam cinco milhões por ano

Linha de comboios no Algarve é ineficiente e corre o risco de não melhorar nos tempos mais próximos. Região concentra "refugo" do material circulante, que até chegar ao Sul já fez milhares de quilómetros no resto do país.


Chamam-se UDD 450 e são as locomotivas mais recentes a circular no Algarve. Mas, sendo as mais novas, são afinal bem antigas.

Expliquemo-nos: os 'novos' comboios azuis da CP que agora asseguram os serviços regionais no Algarve de relativamente novo têm apenas o invólucro: as unidades foram reformuladas no ano 2000, mas toda a infraestrutura - motores e conjuntos mecânicos - remonta aos anos 1960. É preciso dizer que a maioria tem melhor aspeto por dentro e por fora do que as 'velhinhas cromadas', as UTD 600, das quais já só restam dois exemplares que asseguram as falhas do serviço.

Agora, os comboios já têm ar condicionado e portas de abertura e fecho automático. Mas as carruagens mais novas têm, na melhor das hipóteses, 35 anos. "O Algarve já merecia novo material circulante. Estavam planeadas aquisições de 500 milhões de euros, mas com a nova realidade da troika penso que isso parou tudo", admite Luís Alho, diretor-regional da CP no Algarve, à margem de um debate do Instituto de Democracia de Portugal sobre transportes e mobilidade na região.

O responsável reconhece que, por regra, os comboios que a CP utiliza no sul chegam já "bem gastos", depois de utilizados noutras paragens, como as linhas do Douro, do Oeste e do Minho. Não é de estranhar, por isso, que boa parte dos custos afetos à linha do Algarve sejam aplicados em manutenção.

Mais de um quarto da despesa com o serviço regional de comboios - que representa cerca de 8,5 milhões de euros no total - está associado a reparações. Manter a frota ferroviária representa 26,6% dos gastos globais do serviço, valor que é em percentagem o segundo mais elevado a seguir aos valores dos cerca de 100 profissionais, que significavam em 2011 quase 3 milhões de euros.

Portuguesas por fora, Rolls-Royce por dentro

Ainda que munidas de motores de fabrico Rolls-Royce, as UDD (Unidades Duplas Diesel) 450 azuis claras poderiam - com algum exagero - ser quase tão velhas como a própria linha férrea, chegada ao Algarve no final do século XIX, mais precisamente em 1889. Na verdade, são originais dos anos 1960 sujeitas a adaptações nas instalações da EMEF, a empresa de manutenção de equipamento ferroviário.

Só que, com a nova 'casca e interiores', permitem à CP a cobrança de um tarifário mais elevado do que era mantido até aqui, mesmo que parte do resto falhe: há problemas com o cumprimento de horários, há cada vez menos estações abertas (Refer fechou a estação de Silves, bem como o apeadeiro da Fuzeta, em Olhão) e as máquinas não param de ir à oficina. O facto é que com ou sem ar condicionado, a qualidade do serviço tem vindo a deteriorar-se.

Apesar disso, manter os comboios ativos na linha do Algarve custa cerca de 5 milhões de euros por ano e não há sinais de melhoria, até por falta de coordenação entre a CP, que gere os comboios, e a Refer, responsável pela linha e pelas infraestruturas como as estações.

"Nós queremos fazer mais comboios nas zonas comercialmente mais atrativas, mas isso também implica mais parques de estacionamento e, às vezes, é difícil perceber porque é que eles não surgem", lamenta Luís Alho.

Ligação a Espanha atirada para as calendas

Por outro lado, a par de um serviço 'a necessitar de manutenção', a questão da ferrovia continua a não ser prioritária para os sucessivos Governos. E o Algarve é disso um bom exemplo: as estações são, em regra, longe dos centros urbanos e a articulação com outros meios de transporte, como os autocarros ou os minibus, ou é deficiente ou não existe.

"Não há qualquer perspetiva de darmos o salto para uma linha moderna", reconhece o responsável pela linha do Algarve. E do ponto de vista estratégico, aquilo que poderia ser uma saída com a ligação à Andaluzia, nunca chegou a passar de uma miragem. 

Apesar da existência de vários estudos, ligar Vila Real de Santo António a Ayamonte (Espanha) não está nos horizontes regionais, nem dos portugueses nem dos espanhóis. Do lado de lá da fronteira, a rede de alta velocidade não tarda a chegar a Huelva, onde existe um projeto que destinou 1,2 mil mihões de euros à estação ferroviária.

Mas a ligação a Ayamonte já nem sequer existe a baixa velocidade, foi pura e simplesmente desativada. "É importante que os dirigentes do Algarve tenham em consideração que a definição do futuro das relações com Espanha, que representam um investimento modesto, passam por uma linha de velocidade elevada, não um TGV que representará grande importância para o Algarve", acrescenta o ex-administrador da CP Arménio Matias.

Faro-Huelva pelo Guadiana 

Números redondos, a ligação entre Vila Real de Santo António e Ayamonte representaria um investimento de 300 milhões de euros, ao passo que a ligação entre Faro-Évora-Sevilha custará dez vezes mais, segundo o mesmo responsável. O problema é que a questão nem é de números. É de estratégia.

"Se o Algarve quer pôr de pé um moderno sistema de infraestruturas, tem de saber assumi-lo perante o poder central", critica o responsável. "Não existe nenhum plano de reestruturação ou de remodelação da rede ferroviária no Algarve", assume por seu turno Macário Correia, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, que garante que o mesmo não cabe no orçamento da AMAL.

"Essa oportunidade existiu, mas nessa altura os estudos ainda não estavam suficientemente amadurecidos e, agora, a conjuntura não o permite", acrescenta o presidente da Câmara de Faro, garantindo que não é às autarquias mas ao Governo central que compete investir nas infraestruturas ferroviárias.

Em simultâneo, Macário Correia critica a inexistência de uma Entidade Regional de Transportes, uma ambição antiga da AMAL, que poderia permitir a coordenação no Algarve de horários e alternativas na gestão das soluções de transporte. "É verdade que o serviço da CP é deficitário", reconhece Macário Correia, que lamenta não ter melhores respostas para os utentes dos comboios algarvios.

Fonte: Expresso

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Algarvios Ilustres - Rui Machado

Nascido a 10 de Abril de 1984 em Faro, Rui Machado começou a jogar ténis aos 6 anos, quando o seu pai foi aos Estados Unidos e o algarvio passou a conhecer a modalidade. Fala português, inglês e espanhol. O seu pai, David, é um homem de negócios enquanto a sua mãe, Rosa, é educadora de infância. Os seus pisos favoritos são a de terra batida e o piso rápido ao ar livre. A sua pancada favorita é a direita e os torneios que mais gosta são Roland Garros e o Estoril Open, ambos jogados nas suas superfícies preferida. O seu ídolo de infância é o Stefan Edberg.


Com apenas cinco anos de ténis, Machado já era número um nacional. Poucos anos depois, foi passar uma semana aos campos de treinos da Federação Catalã de ténis. O jovem gostou tanto que pediu aos seus pais para ficar a treinar no país vizinho, terminando o ensino secundário lá. Conseguiu o seu primeiro ponto ATP em 2001, num Future realizado em Espanha. Mais tarde, entrou na Catalan University, com o objetivo de estudar economia, mas no ano seguinte acabou por optar pelo ténis profissional.



Entre 2002 e 2005, Machado jogou apenas torneios da categoria future, conquistando um torneio de singulares e três de pares. Teve a sua entrada numa competição challenger apenas no final desse ano, em Olibia, na Itália, mas não passou da 1ª ronda. Contudo, um dos momentos altos da carreira aconteceu pouco depois: teve entrada no quadro principal do Estoril Open, perdendo com Agustin Calleri na estreia por 4/6, 6/3 e 6/1. As investidas em torneios challenger continuaram e Rui Machado atingiu o ranking de 242º do mundo em Outubro de 2005.

UM DOS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS DA CARREIRA

Um dos piores momentos da carreira surgiu pouco depois. Lesões no pulso e nos joelhos obrigaram-no a parar durante quase dois anos, tendo caído para o 1512º lugar do ranking em Julho de 2007.

O seu verdadeiro regresso à competição aconteceu em meados de 2008, com 26 vitórias consecutivas a nível future. Durante esse período, ele ergueu os troféus em Bari, Faro, Lagos e Albufeira. A boa sequência só terminou nas meias-finais do future de Zaragoza, quando perdeu para o espanhol Pere Riba. A boa sequência de vitórias fez com que disparasse no ranking, chegando até ao 328º posto em 2008. Ele ainda ajudou Portugal a bater a Tunisia na Taça Davis. O seu melhor momento nesse ano aconteceu no Estoril Open, quando derrotou Ivo Karlovic (6/4 1/0 des.), perdendo na ronda seguinte frente a Florent Serra 7/6 e 6/1.

Com um ranking melhor, Machado passou a disputar mais eventos de nível challenger e qualyfings dos Grands Slams. A sua primeira participação num dos grandes torneios aconteceu em Wimbledon, no qual o tenista algarvio foi eliminado na 1ª ronda do qualyfing, frente a Richard Bloomfield. Mais tarde, conseguiu entrar no quadro principal de um Grand Slam, ultrapassando o qualyfing. O feito aconteceu no Open dos Estados Unidos e Machado só parou na 2ª ronda, obrigando o espanhol Fernando Verdasco a disputar cinco sets (6/7, 7/6, 6/4, 6/7 e 6/0).

O PRIMEIRO TÍTULO CHALLENGER

O ano de 2009 começou da melhor forma, com o seu primeiro título challenger em Meknes, Marrocos. No 123º lugar do ranking, Machado participou em Roland Garros pela primeira vez, perdendo na 2ª ronda do quadro principal frente a Fernando Gonzalez, por 6/3, 6/2 e 6/3. Ele ainda arriscou participar no qualyfing de Wimbledon, mas parou na estreia frente a Lukas Lacko por 1/6, 6/2 e 8/6.

Em 2010, Machado jogou o qualyfing do Open da Austrália, tendo perdido com Alex Bogomolov Jr, logo na 1ª ronda. Contudo, em Março conquistou mais um challenger importante: venceu o torneio de Nápoles, derrotando Frederico Del Bonis na final, com um duplo 6/4. Foi neste ano que o atleta algarvio conseguiu o seu melhor resultado de sempre no Estoril Open. Depois de eliminar Nicolas Massu (6/2 e 6/4) e Michal Przysiezny (duplo 6/4), Rui Machado perdeu para o seu compatriota Frederico Gil em três sets: 4/6, 7/6 e 6/3. Machado ainda participou nos qualyfings dos Grands Slams, mas acabou eliminado nos três qualyfings. Em Outubro, conquistou o challenger de Assunção, derrotando Ramón Delgado na final (6/2, 3/6 e 7/5).

MACHADO ATINGE MELHOR RANKING DE SEMPRE

O ano seguinte começou praticamente da mesma forma terminou o anterior: com a conquista de um challenger, desta vez em Marrakech, derrotando Maxime Teixeira na final (6/3, 6/7 e 6/4). A sua participação no Estoril Open em 2011 não foi muito positiva, tendo cedido na estreia frente ao romeno Victor Hanescu (duplo 6/3). Em julho, Rui Machado conquistou o challenger de Poznan, vencendo Jerzy Janowicz por 6/3 e 6/3. O mês de Setembro foi dos mais importantes na carreira do algarvio. Além de conseguir uma das vitórias mais importantes da sua carreira, derrotando Alberto Montañes (54º ATP), ele tornou-se o português mais bem cotado de sempre do ranking mundial, figurando na 61ª colocação. Esse recorde foi batido uma semana depois pelo próprio Machado, quando atingiu 0 59º lugar. No final de 2011, ele ainda participou no ATP Challenger Tour Finals, uma competição que se realizou pela primeira vez nesse ano e que reuniu os jogadores que mais pontos fizeram nos eventos challenger.

Machado até realizou um bom torneio, vencendo Matthias Bachinger (3/6, 7-6(4) e 6/4) e Dudi Sela (duplo 6/2). A sua única derrota na fase de grupos aconteceu frente a Cedrik-Marcel Stebe (7/5 e 6/0). Apesar de ter conseguido duas vitórias, o tenista português não conseguiu garantir o acesso às meias-finais, devido à diferença do número de jogos vencidos.

Actualmente, Rui Machado treina em Lisboa e Barcelona. Fora dos courts gosta de navegar na internet e de se manter informado acerca do mercado financeiro. Se não fosse jogador de ténis, tinha seguido os passos do pai e do seu irmão. Actualmente tem na equipa técnica André Lopes como treinador e, Paulo Figueiredo como preparador físico.


TÍTULOS EM SINGULARES

2011:
  • Venceu os challengers de Szczecin, Poznan, Rijeka e Marrakech
2010:
  • Venceu os challengers de Assunção e Nápoles
  • Foi finalista no challenger de Meknes
2009:
  • Venceu os challenger de Atenas e Meknes
2008:
Venceu os futures de Nápoles, Loja, Albufeira, Lagos, Faro e Bari

2006:
  • Foi finalista do future de Faro
2005:
  • Venceu o future de Gran Canaria
  • Finalista no future de Gran Canaria (semana II) e em Ponte Vedra
2004:
  • Finalista do future de Gran Canaria
2003:
  • Finalista do future de Denia

TÍTULOS EM PARES

2010:
  • Venceu o challenger de Ponzan (c/Daniel Muños-de La Nava)
  • Finalista do challenger de São Paulo (c/Daniel Muños-de La Nava)
2009:
  • Finalista do challenger de Atenas (Jesse Huta Gallung)
2008:
  • Finalista dos futures de Zaragoza (c/Andoni Vivanco) e Bari (c/ Ignacio Coll-Riudavets)
2007:
  • Vencedor do future de Málaga (c/ Gonçalo Nicau)
2006:
  • Vencedor do future de Faro (c/Marcel Granollers)
2005:
  • Vencedor do future de Gran Canaria (c/ David de Miguel)
2004:
  • Vencedor de future de Gran Canaria (c/David de Miguel) e Vigo (c/ Martin Vilarrubi)
2003:
  • Finalista do future de Denia (c/ Karim Maamoun)

domingo, 13 de maio de 2012

Crias de lince ibérico aprendem no Algarve a lidar com o mundo

No Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico, o animal mais ameaçado do mundo está a 'renascer' dando esperança a um futuro repovoamento dos habitats tradicionais.


National Geographic - "Portugal - A última esperança do Línce Ibérico"

O Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico, em Silves, no Algarve, acolhe atualmente 18 adultos e 17 crias da espécie de felino mais ameaçada do mundo recebeu ontem, excecionalmente, a visita da ministra Assunção Cristas.

"Janes" e "Juromenha", quase com três meses de idade são duas das crias que ali nasceram entre março e abril de 2012. Como foram rejeitadas pela mãe poucas horas após o nascimento, tiveram de ser alimentadas artificialmente e nunca poderão ser reintroduzidas em meio natural. As outras 15 crias seguem os ensinamentos das mães e aprendem a sobreviver nos cercados que lhes servirão de casa até que algumas delas possam vir a repovoar os habitats tradicionais do lynx pardinus em Portugal e em Espanha.

 

Os animais devem permanecer longe dos curiosos. E a visita da ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território pressupõe uma pequena comitiva que não deve contactar diretamente com eles.

Muitos turistas incautos chegam em excursões à herdade da Santinha, em Silves, e não passam do portão. Lá dentro, 14 técnicos e três voluntários, distribuídos por três grupos (veterinários, tratadores e vigilantes) revezam--se para que tudo funcione bem 24 horas por dia.Os animais são observados por câmaras de videovigilância dia e noite e só entram em contacto com os humanos quando se torna imperioso, por motivos de saúde. "Conseguimos um aumento rápido da população e a prioridade seguinte é a diversificação da espécie", explicou recentemente ao Expresso Rodrigo Serra, o diretor do Centro de Silves. O objetivo é conservar 85% da variedade genética existente na natureza e ter 60 linces reprodutores num programa que se estenderá por mais 30 anos, pelo menos.No país vizinho estima-se a existência de cerca de três centenas de animais em espaço selvagem e 85 adultos e 23 crias distribuídos pelos Acebuche, La Olivilla, Granadilla e parque zoológico de Jerez de la Frontera.


Uma "Ferramenta Indispensável"
Criado em 2009, o centro de reprodução em cativeiro de Silves juntou-se a outros idênticos em Espanha, vistos como "ferramenta indispensável" para inverter o caminho da extinção destes felinos de porte médio, grandes bigodes e orelhas em forma de pincel.Por ser um gourmant esquisito (com uma dieta quase exclusiva de coelho bravo vítima de doenças como a mixomatose e a febre hemorrágica); ter começado a perder habitat desde a década de 50 (com os terrenos agrícolas e os matagais a serem abandonados e transformados em campos de cereais ou eucaliptais); e ser uma espécie cinegética até 1967, o lince ibérico esteve à beira da extinção. Hoje uma das suas principais ameaças são as estradas. Vários foram já atropelados em Espanha.

Com a campanha "Salvem o Lince e a Serra da Malcata" e a sua classificação como espécie protegida, nos anos 80, começou a tentar inverter-se o caminho do fim. Mas só em 2008, o Plano de Ação para a conservação do Lince saiu finalmente da gaveta Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).Quase uma década depois de pensado e de Espanha ter arrancado com o seu. Há vários projetos de conservação, financiados pela União Europeia, em curso para recuperar habitats destruídos por eucaliptais ou pela agricultura intensiva, entre os quais dois "Life": um liderado pela Liga para a Proteção da Natureza que arrancou em 2010, com vista à recuperação do habitat do lince e do abutre-preto na região de Moura-Barrancos e Serra do Caldeirão; e o Iberlince, coordenado em Portugal pelo ICNB, que conta com 18 parceiros (entre os quais municípios dos dois lados da fronteira), e envolve um orçamento de €34 milhões, dos quais €3,6 são geridos pelo ICNB.

Fonte: Expresso

Terras do nosso Algarve - Sagres

No sítio mais ocidental da Europa, mundialmente conhecido desde os finais da Idade Média, D. Henrique, o Infante Navegador, mandou construir “a Vila do Infante” com sua fortaleza. Todavia, nesta zona, a presença humana remonta à pré-história, e desde épocas milenares, é conhecido como o fim do mundo, um lugar mágico que marcou o imaginário de muitos povos. A “Vila” surgiu, no entanto, para dar apoio aos barcos que se resguardavam nas enseadas aguardando ventos favoráveis.


Localização
Chega-se a Sagres pela EN 125, caso se venha de Lagos. Para quem vem de Aljezur, é mais fácil tomar a EN 268. Estamos a Oeste ou Barlavento Algarvio, no concelho de Vila do Bispo.

População
Aqui vivem cerca de 2000 pessoas, que mais do que tudo são pescadores e mariscadores, compondo-se a dieta com alguma agricultura e pastorícia.

Actividades Principais
À pesca artesanal de sargos, douradas, robalos e outras espécies de alto valor comercial alia-se a mariscagem, como a apanha do perceve.
Aos solos pobres aliam-se as agrestes condições climatéricas pelo que a agricultura é de subsistência e aliada à pastorícia de caprinos e ovinos.
O Turismo surge nos últimos anos como um factor de atracção, mobilizando a permanência de faixas etárias que até aos anos 60 emigravam.

História
Sagres é uma referência incontornável na época de desenvolvimento das rotas marítimas, que ligaram a Europa à América (sécs. XIII e XVI).
Porém, desde há muitos séculos, o culto Vicentino suscita peregrinações ao Cabo de S. Vicente, que assim ficou a chamar-se por lá ter repousado o corpo desse franciscano. Reza a tradição que foi para aí trasladado pelos moçárabes (muçulmanos convertidos ao cristianismo) para o preservar durante a ocupação moura do Al Garb.


Património Cultural
O Forte da Baleeira foi construído para proteger a armação de atum ali existente, alvo de ataques constantes. Ignora-se a data exacta da sua cons-trução, mas em 1573, já funcionava, pois foi uma das fortificações atacadas e destruídas pelo corsário inglês Drake, na sua investida na região em 1587.
A porta em arco de volta inteira, sem os remates da parte superior, e alguns alicerces dos muros, é o que actualmente resta da edificação que possuiu ermida e aposentos para a guarnição.

A Igreja de Nossa Senhora da Graça foi construída sobre as fundações da primitiva Igreja de S.ta Maria, fundada pelo Infante D. Henrique. Data do séc. XV / XVI, com portal da renascença e no altar, existe uma imagem de S. Vicente segurando uma nau do séc. XVII.

O Forte de Santo António do Beliche terá sido construído no séc. XVI, sendo alvo de obras de construção no séc. XVII. A sua porta é em arco redondo e após o portal uma escadaria que desce pela rocha, até ao mar. O acesso ao reduto defensivo, tem ainda uma outra porta, também de arco redondo. No interior do forte existem serviços de alojamento e o restaurante com o selo de recomendação do “Algarve Rural”.


A Capela de Santa Catarina, devido ao perigo de derrocada, encontra-se encerrada. Integrada no Complexo do Cabo de S. Vicente, constituído pela Capela, o Convento, a Fortaleza e o Farol, o local constitui o extremo sudoeste de Portugal e da Europa. Tem uma altura de 60 metros e um comprimento de 100 metros que continua numa pequena península, com cerca de 1,5 km de largura, ligada ao continente por um istmo de 60 metros de largura.

Nesta península e sobre a praia do Beliche levantam-se algumas paredes arruinadas, restos de uma fortaleza construída em 1632. Mesmo à beira da escarpa ficam as ruínas de uma capela que foi dedicada a Santa Catarina e, do lado oposto, outras ruínas dum antiquíssimo convento Franciscano que se supõe ter sido a antiga Igreja do Corvo dedicado ao mártir S. Vicente, ainda antes da constituição de Portugal como nação.

O Farol inicial, foi D. Maria II quem mandou construir em 1846.
Em 1894, rei D. Carlos, manda erguer uma torre de 20 metros de altura, onde assenta a lanterna e a casa dos faroleiros. O farol actual foi construído em 1904 no sítio onde anteriormente estava localizada a Capela principal de um antigo Convento.


Existem em Sagres sinais de ocupação desde a pré-história, destacando-se na Praia do Marti-nhal vestígios de um centro oleiro romano e de fornos para a produção de ânforas. Nos Ilhéus do Martinhal encontram-se vestígios de Cetárias, que eram tanques para salga do peixe.
Já na Praia da Mareta encontram-se indícios de silos e fornos medievais de telha e tijolo utilizados até ao séc. XVI.


Património Natural
A Reserva Biogenética da região de Sagres, localizada junto à praia do Beliche, é uma paisagem caracterizada por Pinheiros bravos e por matagais e está integrada nos principais corredores migratórios da Europa, verificando-se anualmente neste local um fluxo de 100 000 aves aproximadamente.
Quando as aves juvenis fazem a suas primeirasmigrações do norte da Europa para África orientam-se pela linha Oeste da Costa Portuguesa, chegam a Sagres, e deparam-se com um mar imenso, impossível de atravessar. Algumas delas aventuram-se e tentam atravessar o oceano, acabando por morrer nesta travessia por cansaço.
As que permanecem e após o reconhecimento da zona, fazem uma pausa na sua longa viagem, recuperando assim energias. Seguidamente reorientam-se e continuam a sua viagem junto à linha de Costa Sul em direcção ao estrei-to de Gibraltar.
Estes hábitos da avifauna propiciam, em especial nos meses de Maio a Outubro a observação das aves aquáticas e de rapina, nomeadamente a águia cobreira, água calçada, grifos, abutres, entre outras espécies.
As imponentes falésias, que atingem cerca de 100 metros de altura, têm fendas e fissuras no topo dos rochedos ocupadas por várias plantas, nesta paisagem selvagem varrida pelo vento.


Tradições
Uma das tradições ainda vivas, diz respeito aos cantares populares. O Rancho Folclórico de Sagres recolhe e interpreta os sons e as músicas que há gerações são cantadas.
A Lenda de S. Vicente é uma das mais expressivas Tradições de Sagres.
Conta a lenda que passou a chamar-se Cabo de S.Vicente, em honra de mártir franciscano que se recusou renunciar à sua fé cristã.
Morto às mãos do governador romano Dassiano em Valença, Espanha, corria o ano em 304 d. C., este ordenou que o corpo fosse lançado aos animais selvagens. Um grande misterioso corvo apareceu para o defender, evitando a profanação do corpo. Ordenou então o governador que o corpo fosse atirado ao mar, lastrado com uma mó.
Contudo, ao tocar na água, o corpo de S. Vicente não se afundou e foi arrastado pelo mar. Daria à costa, no séc. VIII, na região do cabo, ainda acompanhado por corvos.


As relíquias foram então guardadas na “igreja do corvo”, já referida pelo cronista árabe Edrisi no séc. XII, parte integrante de um convento de monges moçárabes - mouros convertidos ao cristianismo - que mais do que o mar, teriam sido os responsáveis secretos pela preservação das relíquias.
Atestando a tolerância de costumes da época, o cronista relata que frente ao convento existia uma pequena mesquita onde os muçulmanos iam em peregrinação.
Diz ainda a lenda que os corvos se mantinham de vigia a S. Vicente, se empoleiravam no te-lhado do mosteiro, tantos quantos os peregrinos que se aproximavam. Com este sinal podiam os monges preparar comida e abrigo para os forasteiros, desta forma sempre bem recebidos.
A tradição afirma ainda que os corvos acompanharam o corpo de S. Vicente pousados no alto do mastro do navio, quando este foi transferido por ordem do primeiro Rei de Portugal Afonso Henriques, para a Catedral de Lisboa, em 1143, ano da independência.
E é por essa razão que S. Vicente se tornou o santo patrono de Lisboa e os corvos fazem parte do escudo de armas da cidade.

Produtos Locais
Diz o ditado que “onde há redes, há rendas”, o que o artesanato de Sagres confirma. As artesãs realizam trabalhos de cinco agulhas, decorados com cores alegres. As miniaturas de barcos são outra das expressões do artesanato.

Gastronomia
Os frutos do mar são marcantes na gastronomia da zona. Se os perceves são o ex-libris, moluscos, peixes, mariscos “saltam” da rede para a mesa, luzindo de frescura. O sabor a mar dos perceves, rivaliza com o suculento sargo grelhado, com a delicada textura da lagosta da pedra. As saladas de polvo, ou as amêijoas são também boas saborosas propostas.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Praias do nosso Algarve - Praia do Alvor Poente e Nascente (Três Irmãos)

A praia situa-se na longa e ampla barreira arenosa que, ao proteger a Ria do Alvor do oceano, possibilita a existência de uma laguna interior com extensa área de sapal e canais de águas calmas. Este habitat é um santuário para inúmeras espécies de aves aquáticas, residentes ou de passagem, funcionando também como maternidade para muitas espécies de peixe e de moluscos (dos bivalves ao choco), de elevado valor económico. 




A barreira arenosa é imensa, a perder de vista: na face interior fica a pitoresca vila piscatória do Alvor, com as suas casas típicas e os veleiros e barcos de pesca ancorados na ria; depois dos bancos de vasa surgem as dunas, bem sustidas pela vegetação, que se estendem até à praia. Na frente de mar observam-se plantas delicadas como o feno-das-praias, o estorno, o cordeirinho-do-mar, o trevo-de-creta ou o narciso-das-areias. Apesar de quentes e áridas, as dunas abrigam diversas espécies de aves, micro-mamíferos, répteis e muitos insectos. Para nascente, o sistema dunar vai-se estreitando e surge uma zona de empreendimentos turísticos. Também as arribas carbonatadas, muito esculpidas pelos elementos, reaparecem na extrema nascente da praia, sendo já visíveis alguns leixões mar adentro.




Nota: Evite caminhar sobre a vegetação dunar, contribuindo assim para a preservação deste habitat vulnerável.

Acesso: Viário alcatroado a partir da povoação do Alvor (sinalizada na EN 125, a cerca de 5Km de Portimão). A praia está sinalizada. Estacionamento amplo, em parte ordenado, no Alvor Poente; estacionamento amplo não ordenado no Alvor Nascente. Diversos equipamentos de apoio (restaurantes e WC) e vigilância na época balnear. Praia Acessível. Orientação: sul/sudoeste.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sismo faz tremer Algarve, ligeiramente

Sismo foi de magnitude baixa, mas houve quem sentisse a terra tremer em Olhão e Tavira. Não há registo de danos.


Pouco passava das 15h quando a terra tremeu no Algarve, sobretudo no sotavento. Agitou, mas pouco. Em causa, um sismo de magnitude 3,7 na escala de Richter, que ocorreu às 15h16 (hora do Continente) e que, segundo o Instituto de Meteorologia, teve o epicentro a cerca de 12 km a Norte-Noroeste de S.Brás de Alportel, acima de Faro.

Na escala de Mercalli, o sismo não ultrapassou o grau IV, o que significa que algumas pessoas poderão ter sentido a vibração, mas que se trata de uma intensidade que habitualmente não causa estragos.

Contactada pelo Expresso, fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro disse haver registo de alguns contactos, mas sem problemas de maior: "Houve algumas chamadas aleatórias de Olhão e Tavira, mas não há danos materiais nem pessoais a registar". 

Henrique Maria, dos Bombeiros Municipais de Olhão, disse ao Expresso ter tido conhecimento do sismo pela internet e não pelas vibrações: "Não demos pelo sismo. Só dei por isso na página do Instituto de Meteorologia. Não foi sentido aqui nem houve chamadas para cá", adiantou.

Segundo a agência Lusa, São Brás de Alportel também não despertou com o sismo. Fonte dos bombeiros adiantou que não receberam quaisquer chamadas sobre o tremor de terra e até desconhecia o registo.

O mesmo se passou no município de São Brás de Alportel. Fonte da presidência da Câmara disse que o sismo não foi sentido no edifício, nem houve quaisquer chamadas para a Protecção Civil Municipal.

Fonte: Expresso