sábado, 17 de novembro de 2012

Tornado causou rasto de destruição, principalmente, nas zonas de Lagoa, Silves e Carvoeiro

São nestas situações que apenas proferir palavras de conforto não é suficiente é preciso agir no sentido de ajudar as vítimas desta destruição, assim como, ajudar a  limpar e recuperar o que foi destruído nas zonas afectadas

Tornado em Lagoa (MELANIE MAPS / LUSA)
Tornado em Lagoa (MELANIE MAPS / LUSA)

Tornado em Lagoa (MELANIE MAPS / LUSA)
Tornado em Lagoa (MELANIE MAPS / LUSA)

Tornado em Lagoa (enviado por Alexandra Matilde)
Tornado em Lagoa (enviado por Alexandra Matilde)

Tornado em Lagoa (enviado por Alexandra Matilde)
Tornado em Lagoa (enviado por Alexandra Matilde)

Tornado no Algarve (enviado por Vanessa Castro)
Tornado no Algarve (enviado por Vanessa Castro)

Tornado em Silves (enviado por Mateus Alves)
Tornado em Silves (enviado por Mateus Alves)
Tornado em Silves (enviado por Mateus Alves)
Tornado em Silves (enviado por Mateus Alves)

Tornado em Silves (enviado por André Aguiar)
Tornado em Silves (enviado por André Aguiar)

Tornado em Lagoa (Valdemar Costa / LUSA)
Tornado em Lagoa (Valdemar Costa / LUSA)

Tornado em Lagoa (Valdemar Costa / LUSA)
Tornado em Lagoa (Valdemar Costa / LUSA)


Tornado em Silves, Algarve às 13:38 (directo) do dia 16-11-2012 em frente ao Estádio Dr. Francisco Vieira.
Video gravado por: Gui Teixeira.

Tornado no Algarve causou 13 feridos e deixou rasto de destruição

Um tornado deixou um rasto de destruição no Algarve, afetando principalmente a zona de Silves, Lagoa e Carvoeiro. Há relatos de árvores caídas, telhados arrancados e carros arrastados pela força do vento. Confirmam-se 13 feridos - três com alguma gravidade - 12 desalojados e 4600 pessoas sem energia elétrica.

Tornado no Algarve causou 13 feridos e deixou rasto de destruição

O tornado ocorreu cerca das 13.40 horas desta sexta-feira. Foi "um barulho aterrador" que em poucos minutos deixou um rasto de destruição, principalmente, nos concelhos de Silves e Lagoa. Há automóveis danificados, postes elétricos caídos, árvores arrancadas, estruturas de sinalização retrocidas e telhados destruídos.

Há a registar 13 feridos, três deles graves, 12 desalojados e 4600 pessoas sem energia elétrica. Em conferência de imprensa, no quartel dos Bombeiros de Silves, o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Faro, Abel Gomes, referiu que, entre os três feridos graves, apenas um inspira "cuidados acrescidos".

O mesmo responsável referiu ainda que, de acordo com as previsões meteorológicas,o mau tempo continuará a afetar o Algarve até ao final do dia de sábado, prevendo-se a ocorrência de chuva forte.

Questionado sobre a possibilidade de voltar a ocorrer um tornado como o que provocou uma vaga de destruição nos concelhos de Silves e de Lagoa, Abel Gomes salientou que há condições para chuvas e ventos fortes, mas que esse tipo de fenómeno é de "muito difícil previsibilidade". O Comandante Distrital disse que, de acordo com Instituto de Meteorologia, se tratou "efetivamente de um tornado".

O mau tempo causou ainda 12 desalojados em Lagoa, num total de três famílias, que já foram entretanto realojadas. Em Silves não há registo de pessoas desalojadas, afirmou o presidente da Câmara, Rogério Pinto, frisando, contudo, que 20 pessoas tiveram que receber acompanhamento psicológico.

Quanto às falhas no abastecimento elétrico, Abel Gomes disse que a energia deverá ser resposta em grande parte das zonas afetadas até às 24.00 horas.
No terreno estão 231 operacionais, apoiados por 67 veículos, tendo sido enviados para a região grupos de reforço de Beja, Évora e Setúbal e equipas da Força Especial de Bombeiros.

Telhados arrancados e árvores caídas

"Tenho metade da cidade destruída. Há pessoas dentro das caravanas dos parques de campismo", disse o comandante dos Bombeiros de Silves, Luís Simões.

Segundo revelou, há um cenário de destruição por toda a cidade. Até o próprio quartel dos bombeiros não escapou à destruição e alguns veículos foram afetados. Mesmo assim, a corporação está a acudir aos pedidos de ajuda na cidade, auxiliados por outras corporações, como as de Lagoa, Messines, Vila do Bispo, Albufeira e Lagos.

Tornado em Lagoa (MELANIE MAPS / LUSA)

Fonte da Câmara de Lagoa disse à Lusa que há telhas de habitações e árvores arrancadas e carros arrastados pela estrada.

Segundo a mesma fonte, os ventos causaram estragos sobretudo nas zonas sul e oeste da cidade que ainda estão a ser apurados. Na estrada nacional 125, junto à entrada para Lagoa, há árvores, placas de trânsito e 'outdoors' publicitários derrubados, além de telhados danificados.
Um morador de Lagoa disse que os ventos fortes causaram um pequeno incêndio numa igreja em Carvoeiro e o corte de estradas devido ao derrube de postes de alta tensão entre Lagoa e Silves, o que gerou alguns acidentes de viação e muita confusão no trânsito.

Em Albufeira, o mau tempo causou inundações na via pública, alagando casas e lojas da cidade, mas a situação já está regularizada.

Realojar pessoas sem casa

Francisco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Lagoa, disse ao JN que "os ventos fortes arrancaram telhados e janelas das casas. Há apartamentos e casas de duas frentes em que os ventos arancaram as janelas dos dois lados e levaram coisas do interior".

Tornado em Lagoa (enviado por Alexandra Matilde)

"A destruição é de tal forma que, da rua, vê-se o interior das casas que ficaram com as frontarias desfeitas", sublinhou.

Segundo Francisco Martins, a Santa Casa da Misericórdia já recebeu três desalojados. "Há muitas pessoas que encontram abrigo em casa de familiares, mas também há unidades hoteleiras que estão a receber desalojados", referiu.

Prevenção em Ferragudo

Luís Alberto, presidente da Junta de Freguesia de Ferragudo, disse ao JN que os ventos fortes passaram ao lado da vila. Contudo, "devido à carga de água que caiu em Lagoa, estamos com receio de que o caudal do rio suba ainda mais e cause inundações".
O autarca disse ao JN que, mesmo que as comportas venham a ser fechadas, poderá não ser suficiente para conter a cheia do Arade. "Para já está tudo calmo, mas estamos na expectativa do que possa vir a acontecer", afirmou ao meio da tarde de sexta-feira.

Fonte: JN

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Praias do nosso Algarve - Praia do Pintadinho

Trata-se da praia imediatamente a poente da Ponta do Altar, um promontório estreito e alongado onde se edificou um farol. Os matos ricos do Barrocal Algarvio atingem aqui a linha de costa, combinando-se com a vegetação típica das arribas expostas da Ponta do Altar.


 O areal encontra-se assim enquadrado por densa mancha de vegetação: aroeira, tomilho, murta, palmeira-anã, giesta, sargaço e roselha, sobre os quais crescem profusamente lianas. Nas arribas de cores quentes são visíveis diversos fósseis marinhos bem como notáveis modelados resultantes da erosão marinha sobre a rocha calcária, é o caso das sapas visíveis na base da Ponta do Altar. 


Na arriba que delimita o extremo norte da praia é de assinalar a galeria que forma uma espécie de enorme abóbada com dois arcos. Orientado a oeste, avista-se do areal do Pintadinho a foz do Rio Arade, formalizada por molhes, e em segundo plano a cidade de Portimão.

Nota: Uma vez que existe a possibilidade de ocorrer desprendimento de pedras, recomenda-se atenção à faixa junto das arribas.

Acesso: Viário alcatroado a partir de Ferragudo (a cerca de 5Km de Lagoa), seguindo para sul durante cerca de 3km. Estacionamento amplo e não ordenado. Equipamento de apoio (restaurante e WC) e vigilância na época balnear. Orientação: oeste.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Gastronomia Algarvia - Papas de Milho com Sardinhas

Ingredientes:
(Para 4 pessoas)

300 grs de farinha de milho ;
500 grs de sardinhas ;
50 grs de cebolas ;
100 grs de tomates frescos ;
1 dl de azeite ;
1 quarto de ramo de salsa ;
vinagre q.b. ;
sal q.b.



Confecção: 
Limpe as sardinhas de escamas e tripas, com o auxílio de uma faca pequena. Lave em água fria e ponha a enxugar.
Leve um tacho ao lume com cerca de 4 litros de água com sal.
Quando a água levantar fervura, ponha as sardinhas a cozer.
Depois delas cozidas, o que deve demorar cerca de 10 minutos, retire-as para um prato ou travessa.
À parte, noutro tacho, refogue no azeite a cebola bem picada, o tomate cortado em dados pequenos, limpo de peles e sementes, e parte da salsa. Mexa e deixe refogar sem deixar alourar.
Junte cerca de 3 litros do caldo onde cozeu as sardinhas, passado por um passador fino. Deixe ferver. Tempere com sal e pimenta.
Retire o tacho do lume e dissolva a farinha no caldo com o auxílio de dumas varas de cozinha ou colher de pau.
Leve o tacho novamente ao lume e deixe cozer durante cerca de meia hora, mexendo de vez em quando, para não deixar agarrar.
Adicione gotas de vinagre.
Sirva as papas bem quentes acompanhadas das sardinhas, temperadas com azeite e salsa picada.

Conselho:
As sardinhas a utilizar deverão ser do tamanho médio. O tomate, de preferência, deve ser bem maduro. Tire o pé e escalde-o em água a ferver, para mais facilmente tirar a pele. Em seguida, corte o tomate ao meio e retire as pevides.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Praias do nosso Algarve - Prainha

A Prainha consiste numa série de pequenos e abrigados areais em forma de concha, isolados por cénicas formações rochosas de relevos muito irregulares, intensamente esculpidas pela acção das águas doces e salgadas. Por aqui abundam as reentrâncias rochosas e os recantos, bem como os modelados típicos destas arribas: arcos, grutas, leixões e algares. 


Por aqui abundam as reentrâncias rochosas e os recantos, bem como os modelados típicos destas arribas: arcos, grutas, leixões e algares. Já abaixo do nível das marés, as mesmas rochas abrigam uma rica e colorida vida marinha, estando favorecida a prática de mergulho nestas enseadas. Para nascente, estas arribas carbonatadas ricas em fósseis marinhos, vão formar a Ponta João d´Arens, um local de eleição para quem deseja observar aves marinhas como o corvo-marinho, a gralha-de-nuca-cinzenta, o raro pombo-da-rocha ou a gaivota-de-patas-amarelas. No topo da arriba dominam plantas bem adaptadas a estes ambientes salinizados, como a barrilha, a valverde-dos-sapais, o limónio e o pampilho-marítimo. Nas fissuras rochosas crescem plantas como a erva-pinheira e nas clareiras entre os arbustos de aroeira, é possível observar, na Primavera, diversas espécies de orquídeas.



Nota: Uma vez que existe a possibilidade de ocorrer desprendimento de pedras, recomenda-se atenção à faixa junto das arribas, bem como precaução ao caminhar sobre o topo das arribas, mantendo uma distância de segurança do rebordo das mesmas. Para chegar à praia é necessário atravessar o empreendimento turístico na envolvente da praia, descendo depois por escadas talhadas na face da arriba.



Acesso: Viário alcatroado a partir da estrada que liga o Alvor à Praia da Rocha / Vau, seguindo na direcção da Prainha. Equipamento de apoio e vigilância na época balnear. Orientação: sul.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Gastronomia Algarvia - Peixinhos da Horta


Ingredientes
(4 pessoas)

1 kg de Feijão verde
2 dentes de alho
6 ovos 
70 g. de Cebola 
200 g. de Farinha 
Sal q.b.
Azeite q.b.


Modo de confecção
1. Corta-se o feijão verde em tiras finas, de modo a que fiquem com cerca de 15 cm de comprimento. Coze-se o feijão verde com água e sal e deixa-se a meia cozedura.

2. Faz-se um polme com farinha, um pouco de água, os ovos previamente bem batidos, a cebola e os alhos picados.

3. Depois de tudo bem mexido, junta-se o feijão e mexe-se para que fique todo envolto pelo polme. Vai-se tirando o preparado com uma colher de sopa colocando-se de seguida numa frigideira com azeite para fritar.

Notas adicionais
Acompanhar com uma salada bem fresca de alface e tomate.

domingo, 9 de setembro de 2012

Terras do nosso Algarve - Alte

Cheira a flores, e a água fresca da ribeira que a atravessa, desde a fonte grande à queda do vigário, dá-lhe uma frescura perene, mesmo nos mais quentes dias de verão.
A aldeia de Alte é geralmente considerada como uma das mais bonitas de Portugal.
Uma visita à Fonte Pequena oferece o enquadramento perfeito... foi aliás aqui que o poeta altense Cândido Guerreiro tantas vezes se inspirou e, por isso acabou por lhe ser erguida, neste local, uma estátua em sua homenagem.
Encontra aqui um espaço harmonioso onde o verde e a frescura convidam a momentos de lazer.
Ao longo da aldeia, a ribeira conduz as águas da Fonte Grande, num curso onde abundam as levadas, açudes e velhas azenhas.


Edificada entre os quatro serros que a rodeiam - Galvana, Francelheira, Castelo e Rocha Maior - a aldeia convida a percorrer as suas ruas apertadas, pisando de mansinho as calçadas tradicionais e empedrados e espreitando aos pátios cheios de floreiras de sardinheiras.
Noutros tempos podiam ouvir-se ao virar de cada esquina, sobretudo na Rua dos Pisadoiros, o som das maças de pisar o esparto, planta selvagem que marcou a vivência económica e social de toda a freguesia.

Localização

Alte situa-se na parte sul da região do Caldeirão e é delimitada a norte por S. Barnabé, a leste por Salir e Benafim, a sul pelo concelho de Albufeira e por S. Bartolomeu de Messines a oeste.
A freguesia é atravessada de oeste para este pela EN 124 que liga Silves a Alcoutim. A 25 Km, aproximadamente, de Loulé, por estrada nova e construída a preceito, chega-se lá em poucos minutos. Até Albufeira os 30 Km levam mais tempo a percorrer.




Actividades Principais

A população de Alte ocupa-se, na sua maioria, de actividades ligadas ao pequeno comércio e à agricultura de susbsistência.


História

Com vestígios de ocupação romana desde o Neolítico, a região acolheu comunidades de agricultores e pastores que influenciaram sucessivamente as comunidades locais. Durante a colonialização romana e o domínio visigótico, Alte evolui de villa rural integrada na grande propriedade romana, para comunidade camponesa autónoma da beira – serra, mantendo as relações comerciais com as cidades do litoral. No período muçulmano, Alte torna-se um povoado fortificado e nas terras limítrofes são desenvolvidas novas técnicas agrícolas e as culturas da amendoeira, alfarrobeira e figueira. As culturas árabe e berbere marcaram decisivamente a arquitectura local. Após a conquista cristã do Algarve, é estabelecido o senhorio de Alte que se manteve até ao século XX.


Património Cultural

Igreja Matriz - Com fundação anterior ao séc. XV, a igreja sofreu remodelações nos séculos XVI e XVIII, apresentando actualmente um interior composto por três naves separadas por arcos, suportados por fortes colunas. O maior destaque vai forçosamente para a lindíssima abóbada quinhentista artesoada, revestida de azulejos do século XVIII, azuis e brancos e rica talha barroca. O portal e as pias baptismais são manuelinos.
A talha dourada dos retábulos das capelas de Nossa Sr.ª do Carmo, Nossa Sr.ª do Rosário e São Francisco contrasta com os azulejos polícromos que revestem a Capela de São Sebastião. Belas imagens de Santa Teresa, do século XVII, e de Nossa Sr.ª do Rosário e Santa Margarida, do século XVIII, completam a decoração da igreja.
Casa Rosa - Nas Assumadas, trata-se de um museu rural onde se pode admirar uma colecção privada de utensílios agrícolas, mobiliário e peças de cerâmica.


Património Natural

Pego do Vigário (Morgado de Alte) - Trata-se de uma queda de água que se situa pouco abaixo da aldeia de Alte e surge pelo caudal da Ribeira e pela morfologia dos vales e encostas daquela área. Mede cerca de 10 metros de altura e 2 metros de largura. É um local de acesso um pouco difícil, devido à sua encosta.

Fonte Pequena e Fonte Grande - Nascentes de água (Olho de Boi) que, durante séculos, foram local de encontro das mulheres da aldeia para encherem os cântaros de água e lavarem a roupa, hoje são um local aprazível propício ao repouso e piqueniques. Tratam-se de nascentes de água localizadas num pequeno vale junto da aldeia de Alte. Nas margens da ribeira encontram-se restaurantes, cafés, áreas de piquenique e de banhos (a represa constitui uma piscina natural). As águas da Fonte Grande e da Fonte Pequena que dão origem à Ribeira de Alte, já fizeram mover os nove moinhos da aldeia.



Tradições

Em relação à origem do nome da povoação há uma lenda que alguns consideram facto histórico. Nos primeiros tempos, em toda aquela vasta área, houve apenas uma ermida no sítio Vila Verde do Vale, actualmente denominado, Santa Margarida. No Freixo Verde, localizado a nascente, morava uma rica lavradora muito religiosa e a que mais contribuía para as despesas do capelão. Ora a ermida localizava-se a poente. Nunca o capelão subia ao altar para a missa aos domingos e dias santos, sem que a lavradora do Freixo Verde se encontrasse na capela. Um dia, porém, esta demorou-se tanto que o capelão, ao pensar que já não viria, iniciou a celebração. Quando os fieis já retornavam a suas casas, no caminho encontraram a lavradora no sítio onde agora se encontra a povoação de Alte. Dando-se conta que a celebração da missa tinha sido feita mesmo sem a sua presença, a lavradora voltou-se para a criadagem e disse:

Alto! que aqui mandarei edificar uma igreja.
E assim se fez a igreja que é hoje a matriz, com a denominação de Igreja do Alto, passando depois, com o tempo, a aldeia a ser designada por Alte, a que não será alheio o “sotaque serrano” .
Segundo o povo, junto aos cerros que rodeiam a aldeia ouvem-se à noite os murmúrios dos mouros que enterraram no seu interior, todas as suas riquezas.

Es são esses mesmos montes que motivam outras cantigas que ainda hoje são entodas
"Quatro serros tem Alte
Que o cercam em redor
Galvana e Francilheira
Castello e Rocha Maior
Cantiga de Alte" (in Monografia do Concelho de Loulé)


Produtos Locais

À economia, predominantemente agrícola e de sequeiro e assente ainda em práticas herdadas de tempos remotos, associa-se a produção da aguardente de medronho, do mel, do queijo e da doçaria. Particular relevo merecem os trabalhos de artesanato que se executam na Freguesia de Alte com recurso ao esparto, à palma, à madeira e à cerâmica e que se comercializam em todo o Algarve. Em Santa Margarida, encontra artesanato de rendas e croché e trabalhos em cobre e alumínio. Na Torre, visite a cooperativa de fabricação de brinquedos de madeira e oiça o célebre grupo musical “Os Velhos da Torre”.


Gastronomia

Na doçaria e confeitaria, existem deliciosos doces e bolos, nomeadamente de amêndoa e mel, nas pastelarias locais.
Bolos que sabem bem com a aguardente de medronho.
Mas em poucos lugares sabem tão bem as típicas comidas da serra algarvia, a galinha de cabidela ou cerejada, o galo caseiro, as papas e o jantar de milhos, entre muitas outras.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Algarve registou ocupação de 90,7% em Agosto

Os hotéis e estabelecimentos de alojamento do Algarve registaram, em Agosto, uma taxa de ocupação global de 90,7%, sensivelmente a mesma registada em igual mês do ano passado, quando a ocupação tinha atingido os 90,6%. Apesar da ocupação, o volume de negócios baixou 4,3%, segundo os dados provisórios relevados ontem pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA). 

Praia da Rocha - Portimao, Algarve

Através dos dados da AHETA é possível perceber que a ocupação das unidades algarvias se manteve ao mesmo nível de Agosto do ano passado devido aos mercados estrangeiros, principalmente britânico, que subiu 16,1%, e holandês, que teve um crescimento de 17,3%, enquanto o mercado doméstico registou uma quebra de 6,3%, descida que, no caso do mercado espanhol, é ainda mais alarmante, uma vez que a retracção deste mercado chegou aos 29,1% em Agosto. 

Por zonas geográficas, as maiores descidas encontram-se na zona do Carvoeiro/Armação de Pêra (-5,3%), seguindo-se Monte Gordo/Vila Real de Santo António (-1,4%), enquanto as maiores subidas dizem respeito às zonas de Lagos/Sagres (+3,1%) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (+1,8%). Já Albufeira, a principal zona turística do Algarve, apresentou a mesma taxa de ocupação que se verificava em Agosto de 2011. 

Já a zona de Portimão/Praia da Rocha apresentou a taxa de ocupação mais elevada de todo o Algarve, chegando aos 94,3%, enquanto a zona de Fato/Olhão teve a taxa de ocupação mais baixa da região, ficando-se pelos 65%. 

Por categorias, os hotéis e aparthotéis de três estrelas foram os estabelecimentos de alojamento que apresentaram a maior descida na ocupação, caindo 1,9%, enquanto os de cinco estrelas ficaram no extremo oposto, apresentando uma subida de 2,3% na ocupação, a maior entre as várias categorias de alojamento.

Já a taxa de ocupação mais baixa foi registada nos hotéis e aparthotéis de duas estrelas (78,1%), enquanto os aldeamentos e apartamentos turísticos de cinco e quatro estrelas registaram a taxa de ocupação mais elevada (93,4%).

Os dados relativos à ocupação são positivos, no entanto, a AHETA aponta uma descida de 4,3% no volume de negócios face a igual mês do ano passado.

Algarve: Governo comparticipa em salários

Criado para a região algarvia, o programa “Formação-Algarve” prevê o pagamento de um apoio financeiro correspondente a 50% da retribuição mensal bruta de um trabalhador, caso a empresa prolongue o seu contracto a termo para lá do final da época alta, por um período mínimo de um ano.


Este apoio será garantido pelo Estado que vai comparticipar o pagamento de salários de trabalhadores do sector turístico do Algarve nos casos em que as empresas decidam manter os postos de trabalho durante a época baixa. O “Formação-Algarve” prevê ainda que a comparticipação estatal no salário possa subir para 60% da retribuição nos casos de conversão de contracto de trabalho a termo certo em contracto de trabalho sem termo.

A mesma comparticipação será dada quando o trabalhador abrangido tenha idade igual ou inferior a 25 anos, idade igual ou superior a 50 anos, se trate de pessoa com deficiência ou incapacidade ou tenha um nível de qualificação inferior ao 3.º ciclo do ensino básico.

Aquele programa de combate à sazonalidade, ainda em discussão no Conselho Económico e Social, prevê que o apoio estatal implique a frequência de programas de formação profissional por parte dos trabalhadores em causa, integrados nos horários de trabalho.

Com o objectivo de combater a sazonalidade do emprego na região e promover vínculos laborais mais estáveis, o programa pretende reforçar a qualificação profissional dos trabalhadores, aumentando as suas condições de empregabilidade e reforçar a competitividade e a produtividade dos sectores da hotelaria, restauração e turismo da região.

O programa tem um orçamento previsto de cinco milhões de euros e estima-se que possa abranger entre 2000 a 3000 pessoas no seu primeiro ano de funcionamento. A formação pode variar entre as 350 e 600 horas e tem a duração máxima de seis meses, a decorrer no período compreendido entre 1 de Novembro e 30 de Abril do próximo ano.

Praias do nosso Algarve - Praia da Luz

A praia associa-se a uma pequena estância balnear muito cosmopolita, onde uma marginal calcetada acompanha a frente de mar, oferecendo esplanadas solarengas e alguma animação. A marginal, ladeada por grandes palmeiras, funde-se a poente com as muralhas da fortaleza originalmente construída para proteger a Igreja da Luz dos ataques dos Mouros. 



No sopé da muralha, já na praia, uma extensa plataforma rochosa de cores quentes e muito esculpida pelo mar exibe fósseis marinhos e alguma da vida da faixa entre-marés: anémonas, cracas, lapas e burriés, envoltos num tapete de algas verdes. Fora do alcance das marés crescem nestas rochas de tons ocres plantas típicas das arribas como o limónio. Para nascente, a arriba eleva-se, acinzentada e muito ravinada pela escorrência das águas. Nesta arriba esbranquiçada talhada em calcários e margas, uma formação rochosa muito escura sobressai na paisagem: é a chamada Rocha Negra, um filão vulcânico da Serra de Monchique que se estendeu até ao mar. Esta baía de águas calmas é propícia à prática de desportos náuticos: windsurf, kitesurf, vela e mergulho, existindo vários equipamentos de apoio à disposição dos veraneantes.




Nota: Uma vez que existe a possibilidade de ocorrer desprendimento de pedras, recomenda-se atenção à faixa junto das arribas a nascente da praia.

Acesso: Pedonal através da povoação da Luz (sinalizada na EN 125, a cerca de 7Km de Lagos). Estacionamento ordenado. Diversos equipamentos de apoio (restaurantes e WC) e vigilância na época balnear. Praia Acessível. Orientação: sul/sudeste.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

CP alerta para "supressão total" da circulação entre Lagos e VRS António na sexta feira

A CP–Comboios de Portugal alertou hoje os utentes da linha do Algarve de que espera a “supressão total” da circulação entre Lagos e Vila Real de Santo António na próxima sexta-feira, devido ao feriado municipal de Faro. 


Em causa estão, segundo um comunicado da CP, as “greves decretadas por diversas Organizações Sindicais para o mês de setembro, que incluem greve total ao trabalho em dias feriado”, como é o caso de Faro, onde se comemora o dia da cidade na próxima sexta-feira. 

“Prevê-se que no dia 07 de setembro , feriado municipal em Faro, possa ocorrer a supressão total de circulações do serviço Regional na linha Lagos/Vila Real de Santo António/Lagos. É expectável que se verifiquem ainda algumas perturbações durante a manhã do dia 08 de agosto”, alertou a transportadora ferroviária nacional. 

A CP frisou que “não foram decretados serviços mínimos” para sexta-feira no Algarve pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social e “não serão disponibilizados transportes alternativos”. 

Recomendou ainda aos seus clientes que, para programarem as suas deslocações, “obtenham informação atualizada sobre o estado da circulação dos comboios” na linha do Algarve através do número telefónicos 808 208 208.


Ambientalistas enviam petição ao Presidente da República sobre proteção da Lagoa dos Salgados

Quatro associações ambientalistas enviaram hoje uma carta ao Presidente da República em que pedem ajuda para a atribuição de um estatuto legal de proteção para a Lagoa dos Salgados (Albufeira), e dão conta de uma petição internacional. 


A carta enviada a Cavaco Silva foi hoje tornada pública pela Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve (Almargem) refere que a petição internacional já reuniu mais de 14.500 assinaturas. 

O documento visa garantir a preservação daquele local e a suspensão de um projeto turístico que prevê a construção de um campo de golfe e um equipamento com capacidade para quatro mil camas. 

"Como se pode falar de desenvolvimento sustentado do Algarve ao insistir-se no modelo apenas assente no betão, um modelo repetido até à exaustão e mais do que ultrapassado, que precisa de ser definitivamente travado", lê-se na carta enviada a Cavaco Silva. 

A Liga de Proteção da Natureza também assina esta carta e a sua presidente, Alexandra Cunha, explicou à Lusa que esta petição online foi lançada a 25 de junho pela comunidade britânica residente no Algarve. 

Alexandra Cunha espera que Cavaco Silva possa "sensibilizar a ministra do Ambiente para acautelar melhor as questões ambientais no Algarve, nomeadamente o caso da Lagoa dos Salgados". 

A esta causa juntaram-se ainda a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e a Associação Cristã de Estudo e Defesa do Ambiente que sublinham a importância da Lagoa dos Salgados como um dos locais de observação de aves mais visitado do país com importância crescente e estratégica em termos turísticos, ecológicos e paisagísticos. 

A Lagoa dos Salgados é referida em múltiplas publicações de promoção turística e integra vários roteiros ornitológicos internacionais, sublinham os ambientalistas na carta enviada ao PR. 

Em junho, a Almargem apresentou uma queixa contra o Estado português à Comissão Europeia devido às ameaças ecológicas à zona dos Salgados, em especial a recente aprovação de um projeto turístico para a Praia Grande. 

Em comunicado, a associação ecologista lamentava que a Lagoa dos Salgados não seja objeto de qualquer estatuto de proteção especial legal e continue a ser "vítima da incapacidade por parte do Estado Português", que a deixa "entregue à sua sorte".


Gastronomia Algarvia - Papas de Milho com Sardinhas


Ingredientes:
Para 4 pessoas

300 grs de farinha de milho ;
500 grs de sardinhas ;
50 grs de cebolas ;
100 grs de tomates frescos ;
1 dl de azeite ;
1 quarto de ramo de salsa ;
vinagre q.b. ;
sal q.b.


Confecção:
Limpe as sardinhas de escamas e tripas, com o auxílio de uma faca pequena. Lave em água fria e ponha a enxugar.
Leve um tacho ao lume com cerca de 4 litros de água com sal.
Quando a água levantar fervura, ponha as sardinhas a cozer.
Depois delas cozidas, o que deve demorar cerca de 10 minutos, retire-as para um prato ou travessa.
À parte, noutro tacho, refogue no azeite a cebola bem picada, o tomate cortado em dados pequenos, limpo de peles e sementes, e parte da salsa. Mexa e deixe refogar sem deixar alourar.
Junte cerca de 3 litros do caldo onde cozeu as sardinhas, passado por um passador fino. Deixe ferver. Tempere com sal e pimenta.
Retire o tacho do lume e dissolva a farinha no caldo com o auxílio de dumas varas de cozinha ou colher de pau.
Leve o tacho novamente ao lume e deixe cozer durante cerca de meia hora, mexendo de vez em quando, para não deixar agarrar.
Adicione gotas de vinagre.
Sirva as papas bem quentes acompanhadas das sardinhas, temperadas com azeite e salsa picada.

Conselho: As sardinhas a utilizar deverão ser do tamanho médio. O tomate, de preferência, deve ser bem maduro. Tire o pé e escalde-o em água a ferver, para mais facilmente tirar a pele. Em seguida, corte o tomate ao meio e retire as pevides.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Albufeira promove-se em feira de turismo sénior na Holanda

A APAL – Turismo de Albufeira vai marcar presença, entre 11 e 15 de Setembro, na feira 50 Plus Beurs, uma das mais importantes feiras dedicadas ao turismo sénior, que decorre em Utrecht, na Holanda. 


“Trata-se de uma feira de multiprodutos que integra vários temas, como férias, viagens, lazer, saúde e bem-estar, moda e acessórios, educação, culinária, arte e cultura”, explica a APAL em comunicado, onde revela que o objectivo desta participação passa por “promover o destino para férias de Inverno”. 

“Dado o elevado número de visitantes e o seu público-alvo (seniores + 50 anos), a feira assume-se como um dos eventos com maior relevância para a promoção de férias de Inverno e de longas estadias”, acrescenta a APAL. 

Além deste objectivo, o Turismo de Albufeira pretende também reforçar o posicionamento, a promoção e a exposição da marca Albufeira, levando até Utrecht alguns dos principais produtos turísticos do município, como o golfe, gastronomia e vinhos, o mergulho, rotas em bicicleta, passeios pedestres, observação de aves e passeios pela costa, além da oferta hoteleira, que estará igualmente em destaque no stand de Albufeira. 

“A forte sazonalidade verificada no Algarve apenas pode ser atenuada, com novos produtos para segmentos específicos. No Inverno, o alojamento terá de ser combinado com outros serviço e ofertas. Há que saber aproveitar o que o nosso território nos oferece, combina-lo com o alojamento e assim, sermos mais competitivos em termos de produto turístico”, destaca Desidério Silva, autarca e presidente da Agência de Promoção de Albufeira, que destaca a afirmação de Albufeira também como destino de Inverno como um objectivo fulcral. 
Esta acção enquadra-se no âmbito dos protocolos de colaboração celebrados com o Município de Albufeira, principal parceiro estratégico da APAL-Turismo de Albufeira, e com a Associação de Turismo do Algarve para a promoção referente aos mercados externos.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Cerca de 80 professores formados na Universidade do Algarve temem ficar sem emprego

Cerca de 80 professores formados na Universidade do Algarve (UAlg) viram o seu curso ficar sem reconhecimento pelo Ministério de Educação após mais de seis anos a leccionar e temem ficar sem emprego. 

Universidade do Algarve

Em 2001, os alunos do curso de Línguas e Literaturas Modernas, da Universidade do Algarve, foram informados que a licenciatura tinha sido reestruturada e que seria via científica e não via ensino, como estaria definido no início. Para corrigir a situação, e antes de extinguir o curso, a UAlg decidiu fazer uma pós--graduação, de dois anos, em Ensino de Línguas, que conferia a habilitação profissional para a docência, e cujo estágio, no último ano, era reconhecido pela Direcção Regional da Educação do Algarve. Desde que terminaram o curso (a última turma é de 2005/06) que os alunos têm leccionado em escolas básicas e secundárias por todo o País. Até ao ano passado.

"Uma colega teve dificuldades em inscrever-se numa escola no ano passado e foi-lhe dito que a pós-graduação não se encontrava na lista de cursos homologados pelo Ministério da Educação", conta ao CM Gina Guerreiro, uma das professoras.

Segundo os docentes, no ano passado apenas "três ou quatro colegas" foram afectados, mas neste ano são "quase todos". "Como o caso foi denunciado no ano passado, neste ano o Ministério invalidou as candidaturas quase todas", assume Gina, que, tal como os restantes 80 colegas, teme ficar semcolocação.

O Correio da Manhã sabe que a UAlg recorreu e está a defender a validade da pós-graduação junto do Ministério da Educação, mas que o processo ainda está em análise. "Não temos qualquer culpa e não faz sentido ficarmos na incógnita se vamos ou não conseguir trabalhar neste ano", queixa-se a docente.


domingo, 2 de setembro de 2012

Vendas de cavala sobem 2,2 milhões de euros

As transações de cavala em lota continuam a aumentar, mas a Docapesca quer reforçar a promoção desta espécie, abundande nas nossas águas, barata e para a qual não há limite de cota de captura. As ações promocionais começaram no Algarve e vão estender-se a todo o país.


As vendas de cavala em lota aumentaram mais de 1,1 milhões de euros no mês de julho em todo o país, em relação ao mesmo período do ano passado. No total acumulado desde o início do ano, o aumento já atinge os 2,2 milhões de euros, revelou o presidente da Docapesca.

"O rendimento dos pescadores está relacionado com o preço de venda em lota e, nesse sentido, estamos a contribuir para valorizar a espécie e para melhorar o rendimento dos pescadores, mantendo um preço muito acessível para o consumidor final", explicou José Apolinário, em declarações ao Jornal do Algarve, durante umas das ações de promoção da cavala, que decorreu na última semana no mercado de Vila Real de Santo António.

José Apolinário frisou que tanto a cavala, que não tem atualmente limite de cota de captura, como a sardinha e o carapau, são "três espécies muito importantes para as pescarias nacionais". O responsável máximo da Docapesca e antigo presidente da Câmara de Faro, lembrou que, este ano, foi necessário "fazer uma gestão mais cuidada na pesca da sardinha", mas sublinhou que esta situação "tem sido compensada com o aumento das vendas de cavala".

A Docapesca lançou este ano uma campanha que visa promover e valorizar a cavala, uma espécie que tem tido pouca saída junto do consumidor final, talvez por ser muito abundante nas águas portuguesas. Refira-se que além do preço baixo, a cavala é uma espécie com qualidades ímpares em termos nutritivos e rica, principalmente, em ómega 3.

A intenção da Docapesca é inverter o "desprezo" que o consumidor tem revelado por este pescado ao longo dos anos, incentivando a população a consumir mais cavala. Neste sentido, têm sido levadas acabo várias ações nos mercados da região, em colaboração com as autarquias e com a Escola de Hotelaria e Turismo, nas quais a população é convidada a aprender a confecionar pratos elaborados com cavala fresca.

As duas últimas ações na região algarvia decorreram nos mercados de Vila Real de Santo António e de Tavira, mas a iniciativa vai prosseguir no mês de setembro um pouco por todo o país.

"Trata-se de um excelente contributo e uma dica que a Docapesca dá ao município para fazer, também, iniciativas como esta, no sentido de valorizar os nossos produtos, neste caso os que estão relacionados com o mar", considerou o presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, em declarações ao nosso jornal.

Luís Gomes acrescenta que o setor da restauração não pode estar alheado destas ações e que "uma terra turística, como é Vila Real de Santo António, tem que ter cada vez mais cuidado e mais exigências ao nível da gastronomia". No mesmo sentido, recorda que "a cavala não é cara" e que "pode dar uma boa margem de lucro aos restaurantes".

Aliás, recordar que a cavala é uma espécie barata foi também a intenção da iniciativa da Docapesca.

"Os chefs da Escola de Hotelaria ensinaram que é possível confecionar bons pratos de cavala a preços que variam entre 1 euro e 1,5 euros por pessoa. Foi, também, isso que procurámos demonstrar", explicou José Apolinário, destacando, ainda, a preocupação dos cozinheiros da Escola de Hotelaria Algarve em introduzir elementos regionais nas receitas que ensinaram à população, o que revela "preocupação no sentido de olhar para a gastronomia como património cultural".

José Apolinário garantiu que estas iniciativas são para continuar e revelou que a Docapesca já está a preparar, para desenvolver no próximo ano, ações no âmbito da dieta mediterrânica e outra dirigida especificamente aos postos de venda dos mercados de peixe.

"Esta última é uma ideia do Turismo de Portugal, que queremos agarrar e desenvolver. Queremos trabalhar mais no sentido de melhorar a apresentação do pescado, por isso já estamos a preparar diversas ações para tornar os postos de venda mais atrativos ao consumidor", explicou.