segunda-feira, 30 de maio de 2011

Daúto Faquirá renova com Olhanense mais uma época e Carlos Azenha demite-se do Portimonense

"Daúto Faquirá renovou o seu contrato, após nova ronda de negociações com Isidoro Sousa, presidente do clube de Olhão. Carlos Azenha demite-se "por razões pessoais"do Portimonense.


Treinador e a sua equipa técnica - Nuno Presume, Gil Henriques e Diamantino Figueiredo - deverão oficializar até 1 de Junho, quarta feira, o acordo já selado verbalmente com o presidente Isidoro Sousa.

O processo de renovação prolongou-se, porém a permanência do técnico foi defendida pelo presidente do clube, depois do principal objetivo – a manutenção da Liga Zon Sagres – ter sido garantido e de a equipa ter feito uma época em que vários recordes foram superados.
Recorde-se que Isidoro Sousa reconhecera, a semana passada, existirem pontos de discórdia entre o técnico e a direção: "Tivemos reuniões nos últimos dois dias mas continuamos sem chegar a acordo em algumas matérias que devem ser resolvidas entre as duas partes.

Voltaremos a reunir na próxima semana para tentar acertar ideias", disse Isidoro Sousa em declarações à Lusa.

O presidente do Olhanense frisou que existiam "questões internas a equacionar, relativamente a mudanças" que a direção do Olhanense quer implementar e que estarão "a dificultar o acordo".

Embora os processos de renovação de alguns jogadores em final de contrato tenham de esperar pela resolução deste caso, Isidoro Sousa assegura que a "planificação da nova época desportiva não sai prejudicada".


Carlos Azenha demite-se do Portimonense

O treinador do Portimonense anunciou a sua demissão em carta aberta onde alega “razões pessoais” e afirma que se fechou um ciclo no clube. Daúto Faquira renova por mais um ano com o Olhanense.

Em carta aberta publicada no site do clube Carlos Azenha justifica a rescisão com o Portimonense com “razões” pessoas, manifestando ainda a “convicção” de se ter fechado um ciclo na vida do clube com a descida para a Liga de Honra após uma época no escalão superior do futebol nacional.

O Portimonense está a ser gerido por um comissão, depois de a direção se ter demitido, e Carlos Azenha, na sua carta aberta, sinaliza a situação, alegando que se vai embora “não por razões de calculismo pessoal, numa altura em que as notícias apontam para uma eventual desintegração do futebol profissional do Portimonense”.

Em sua opinião, “o clube vai encontrar uma solução diretiva credível e acredito que vai regressar à Liga Zon Sagres muito rapidamente”.

Em breve análise sobre o trabalho da equipa sob o seu comando Carlos Azenha reconhece não ter sido atingido o objetivo de permanecer naquele escalão o que teria sido alcançável “se o campeonato tivesse durado mais três ou quatro semanas”.

Isto porque “o trabalho realizado permitiu que, pessoalmente, reabilitasse a minha imagem e da equipa, tornando o Portimonense, na segunda volta do campeonato, numa equipa do meio da tabela, numa classificação virtual apenas respeitante à segunda metade da época”.
Estes resultados refletem, para o técnico, “a qualidade dos jogadores do Portimonense e que a minha decisão de aceitar um desafio tão difícil estava certa”.

Azenha elogia ainda o ex-presidente do Portimonense Fernando Rocha, pela “coragem” de apostar num treinador que tinha uma imagem negativa, criada intencionalmente por alguma imprensa. Sei que o fez, contra tudo e contra todos, o que reforça a sua decisão e a sua perseverança”.

Azenha estende os seus agradecimentos à restante equipa diretiva do clube e também à claque, aos adeptos e jogadores.

“Os restantes adeptos que me ofereceram, a mim e aos jogadores, uma das mais espetaculares imagens de que alguma vez terei memória: um estádio quase inteiro a aplaudir a equipa e os seus treinadores, no final de um jogo onde o Portimonense acabaria por descer de divisão, embora vencendo-o. É algo que deixa uma marca profunda e que jamais esquecerei", conclui Carlos Azenha." - Observatório do Algarve

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