sexta-feira, 20 de julho de 2012

Tavira: pelo menos quatro casas destruídas


O presidente câmara de Tavira confirmou que o fogo destruiu, naquele concelho, quatro casas de habitação, três das quais na freguesia de Santa Catarina e outra na freguesia de Santo Estêvão.


«Neste momento, parece que temos uma situação complexa na Portela da Corcha, é a situação mais complicada», referiu, acrescentando que as localidades de Picota e Palheirinhos também inspiram cuidados e que em Vale Murta «ardeu tudo» na quinta-feira.

Os presidentes das juntas de freguesia das zonas afetadas estão no terreno a transmitir ao executivo e ao comando operacional dados acerca das situações críticas ou potencialmente críticas, acrescentou.

Em permanência no terreno, estão também dois vereadores da autarquia, que contactam «in loco» com as populações para complementar as informações das autoridades.

Desde as 16:10 que o Posto de Comando Operacional foi instalado no Polidesportivo de São Brás de Alportel, concelho para onde o fogo alastrou.

Em São Brás de Alportel, várias casas terão ardido nas zonas de Arimbo, Parises e Cabeça do Velho, apesar dessa informação ainda estar sujeita a confirmação. 

O incêndio que lavra na serra do Caldeirão, em Tavira e São Brás de Alportel, já mobiliza mais de 900 operacionais apoiados por dez meios aéreos. Este é o maior contingente registado desde o início do fogo.


As situações mais preocupantes para os bombeiros concentram-se nas zonas de Cabeça do Velho e Parises, em São Brás de Alportel, apesar de haver também situações complicadas em Tavira, segundo disse à Lusa fonte daquela autoridade.

«Temos outras zonas que precisam de muita atenção, pois estamos a ter reativações muito violentas, que estão a dar-nos muito trabalho», esclareceu a mesma fonte.

Dos 955 operacionais, 629 são bombeiros, apoiados por quase 200 veículos e dez meios aéreos, lê-se na página de Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Fonte: TVI24

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