Castro Marim é uma das populações mais orientais de Algarve. Se encontra situada entre as colinas desde onde se pode desfrutar de uma maravilhosa panorâmica do extenso estuário do rio Guadiana, fronteira entre o Algarve e Andaluzia.
A população está rodeada pela Reserva Natural do Sapal, uma das zonas húmidas mais importantes de Portugal, de grande valor por suas idóneas condições naturais nas que habitam uma grande variedade de aves e outras espécies.
A população está rodeada pela Reserva Natural do Sapal, uma das zonas húmidas mais importantes de Portugal, de grande valor por suas idóneas condições naturais nas que habitam uma grande variedade de aves e outras espécies.
A grande maioria das habitações mantém-se intacta face ao fenómeno urbanístico, o que permite usufruir em pleno de toda a história do Concelho.
As suas características raianas, que nos levam ao Rio Guadiana, convidam-nos a um passeio de barco, único e imperdível.
Castro Marim é uma vila completa, que nos oferece as praias, a serra e o rio.
Não se pode contornar a gastronomia, que conta com o mais fresco peixe e marisco.
A economia assenta na extracção de sal e cal, pesca, agricultura, pecuária e silvicultura. A administração local e as actividades afectas ao turismo contribuem para o florescimento da economia local.
Património
O património edificado mais significativo inclui o castelo (monumento nacional, possivelmente construído à volta das ruínas do anterior forte muçulmano), cujas muralhas encerram o que resta da igreja de São Tiago (século XIV) e do palácio dos Alcaides; o forte de São Sebastião (reinado de D. João IV); as igrejas de Nossa Senhora dos Mártires (século XVIII) e de São Sebastião e a capela de Santo António. Ao nível do património natural salienta-se o rio Guadiana e a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim.
História
Os restos da presença humana na zona se remontam ao Neolítico e continuam durante a Era dos Metais, época na que se crê que Castro Marim estava mais próxima ao mar. Durante milhares de anos prosperou graças ao comércio fluvial, as embarcações ascendiam pelo Guadiana até seu porto para abastecer-se dos metais provenientes do norte.
Fenícios, romanos, muçulmanos também estiveram presentes nestas terras. A reconquista cristã arrebatou estas terras dos mouros no ano de 1242 baixo as ordens de D. Paio Peres Correia. As lutas entre árabes e cristãos debilitaram gravemente a cidade que sofreu uma importante redução demográfica.
A importância desta população se deve a sua situação estratégica, fronteiriça com o Reino de Castela e próxima a Marrocos levou a implantação durante o século XIII de uma política de repovoação e reforço das defesas. Por isso lhe foram concedidos privilégios por parte de Alfonso III e baixo o reinado de D. Dinis, o Papa João XXII a nomeou em 1319 a primeira sede da Ordem de Cristo.
Poucos anos depois em 1356 a Ordem se translada a Tomar e a população volta a reduzir-se. Mas sua grande importância defensiva e comercial faz que volte a conceder a Foral em 1504.
A partir do final do século XV a população goza de uma grande actividade económica, graças a importância do porto pesqueiro e comercial, a agricultura e a função defensiva.
Hoje em dia a riqueza da cidade também se soma de forma importante ao turismo introduzindo desde os anos 60 em todo o Algarve.
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