Os hotéis e estabelecimentos de alojamento do Algarve registaram, em Agosto, uma taxa de ocupação global de 90,7%, sensivelmente a mesma registada em igual mês do ano passado, quando a ocupação tinha atingido os 90,6%. Apesar da ocupação, o volume de negócios baixou 4,3%, segundo os dados provisórios relevados ontem pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
Através dos dados da AHETA é possível perceber que a ocupação das unidades algarvias se manteve ao mesmo nível de Agosto do ano passado devido aos mercados estrangeiros, principalmente britânico, que subiu 16,1%, e holandês, que teve um crescimento de 17,3%, enquanto o mercado doméstico registou uma quebra de 6,3%, descida que, no caso do mercado espanhol, é ainda mais alarmante, uma vez que a retracção deste mercado chegou aos 29,1% em Agosto.
Por zonas geográficas, as maiores descidas encontram-se na zona do Carvoeiro/Armação de Pêra (-5,3%), seguindo-se Monte Gordo/Vila Real de Santo António (-1,4%), enquanto as maiores subidas dizem respeito às zonas de Lagos/Sagres (+3,1%) e Vilamoura/Quarteira/Quinta do Lago (+1,8%). Já Albufeira, a principal zona turística do Algarve, apresentou a mesma taxa de ocupação que se verificava em Agosto de 2011.
Já a zona de Portimão/Praia da Rocha apresentou a taxa de ocupação mais elevada de todo o Algarve, chegando aos 94,3%, enquanto a zona de Fato/Olhão teve a taxa de ocupação mais baixa da região, ficando-se pelos 65%.
Por categorias, os hotéis e aparthotéis de três estrelas foram os estabelecimentos de alojamento que apresentaram a maior descida na ocupação, caindo 1,9%, enquanto os de cinco estrelas ficaram no extremo oposto, apresentando uma subida de 2,3% na ocupação, a maior entre as várias categorias de alojamento.
Já a taxa de ocupação mais baixa foi registada nos hotéis e aparthotéis de duas estrelas (78,1%), enquanto os aldeamentos e apartamentos turísticos de cinco e quatro estrelas registaram a taxa de ocupação mais elevada (93,4%).
Os dados relativos à ocupação são positivos, no entanto, a AHETA aponta uma descida de 4,3% no volume de negócios face a igual mês do ano passado.
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