segunda-feira, 4 de julho de 2011

Terras do nosso Algarve - Albufeira

Albufeira situada no centro de Algarve e sede do concelho, é um dos centros turísticos mais importantes de Portugal. Com uma temperatura média anual de 17ºC e com um litoral com mais de 30 km de praias, muitas delas distinguidas com Bandeira Azul, Albufeira é um paraíso para o visitante que não só desfrutará do sol como também da famosa vida nocturna de Albufeira.



HISTORIA
Ainda que se desconhecem as suas origens, se acredita que a região já estava habitada em tempos pré históricos e que além disso de tratava de uma importante população e porto marítimo.O passo dos romanos por está cidade, que estrategicamente se situaram sobre o Cerro da Vila, supôs um impulso para a actividade agrícola e comercial, ainda hoje se conservam restos da sua urbanização.Com a dominação árabe passou a ser conhecida como Al-buhera. Na época se intensifica o comércio e se introduzem novas técnicas que impulsionam a agricultura e se realizavam importantes fortificações que serviram mais tarde para converter a está cidade na maior fortaleza dos mouros frente a ocupação cristã. A cidade foi integrada no reino do Algarve com a conquista cristã definitiva no ano de 1249.O 20 de Agosto de 1504, data em que actualmente se celebra o dia da cidade, o rei D. Manuel I a concede o Foral da Vila. Sucede então um período de desenvolvimento económico coincidindo com a época dos Descobrimentos.No ano de 1755 um terramoto destruiu praticamente toda a zona. As obras de reconstrução se iniciaram de forma imediata, mas não foi até o séc. XIX quando a cidade descola economicamente com o importante crescimento da indústria pesqueira, a exportação de peixe e os frutos secos. Entre os anos de 1930 e 1960 volta a sofrer uma grave crise, as fábricas se fecham e a população se reduz consideravelmente.Nos anos 60 quando o nascimento do turismo em todo o Algarve volta a ressuscitar a economia de Albufeira. Desde esse momento a cidade não deixou de prosperar. Na década dos anos 80 se transladaram a esta cidade uma grande parte dos serviços administrativos, entre eles a Câmara Municipal.


Passeio Turístico
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição: A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, construída no séc. XVIII, foi consagrada no 15 de Julho de 1800 pelo Bispo do Algarve, Francisco Gomes de Avelar. Situa-se na Rua da Igreja Nova e substituiu a antiga igreja que foi arrasada com o terramoto do ano de 1755. É neoclássico e sua planta é de uma só nave com quatro capelas laterais, capela baptismal, coro, dois púlpitos e duas salas laterais. Em cima da fachada se encontra a Cruz de Avis. Destaca-se no altar-mor uma pintura atribuída ao pintor albufeirense Samora Barros que serve de fundo à imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Albufeira.

A Torre Sineira: A Torre Sineira foi construída no ano de 1869 formando parte da Igreja Matriz de Albufeira. A construção tem uma altura de 28 m e no topo da torre possui um formoso campanário.

A Capela da Misericórdia situa-se na Rua Henrique Calado. Nas suas origens era uma mesquita árabe, mas foi restaurada e transformada em capela no ano de 1499. Foi reconstruída depois do terramoto sofrido no ano de 1755 e conserva no seu interior elementos góticos do séc. XV como o portal, o arco triunfal e a abside. Destaca-se no seu interior as imagens de Nossa Senhora da Visitação e a do Senhor Morto.

A Igreja de Santa Ana foi construída no séc. XVIII e se encontra situada na praça Jacinto d´Ayet. Na capela-mor se encontra um retábulo atribuído aos mestres Francisco Xavier Guedelha e João Baptista. Também se destaca em seu interior um retábulo de Nossa Senhora das Dores e uma imagem de Cristo Crucificado esculpido em madeira.

Igreja de S. Sebastião A Igreja de São Sebastião foi construída a meados do século XVIII e se encontra situada na Praça Miguel Bombarda. Sua planta é de uma só nave e destaca-se na parte de fora sua porta principal estilo barroco. Conserva em seu interior um retábulo de madeira da segunda metade do séc. XVIII e diferentes imágens de santos.

A Torre do Relógio se encontra situada na Rua Bernardino de Sousa. No século XIX foi colocada no alto da torre uma coroa de ferro, que se ilumina nos dias de festa

A Ermida da Nossa Senhora da Orada foi construída no final do séc. XVIII sobre uma antiga capela datada no séc. XVI. Destaca em seu exterior os sepulcros de Francisco da Silva Cabrita e Francisco Correia d' Ataíde Cabrita, e no seu interior um formoso retábulo de madeira.

O Santuário de Nossa Senhora da Orada é uma típica ermida rural erguida em um vale que estava antigamente deserto. Se desconhece a data da sua construção, mas se sabe que é anterior ao século XV. Destaca-se na capela-mor um retábulo da segunda metade do século XVIII.

O Edifício da Antiga Albergaria encontra-se situado na Rua Henrique Calado e foi dos poucos edifícios que se salvaram do fatídico terramoto do ano de 1755. Antigamente o edifício era utilizado pela Misericórdia para albergar aos viajantes e mendigos que necessitavam ajuda.

Da Muralha do Castelo, devido ao passar do tempo e ao terramoto do ano de 1755, apenas ficam de pé as ruínas de uma torre, parte da Porta de Sant´Ana e uma torre de defesa da Porta do Norte que hoje em dia acolhe um restaurante.

A Porta de Sant'ana foi uma das três portas que tinha o castelo e dava acesso a capela do mesmo nome que desapareceu devido ao terramoto sofrido no ano de 1755. A partir do século XVIII o culto a Sant'ana passou a realizar-se na actual Igreja de Sant'ana.

O Arco da Travessa da Igreja Velha é um claro exemplo de arquitectura árabe. Antigamente nesta rua existia uma mesquita árabe, posteriormente transformada em igreja cristã e que ficou totalmente destruída durante o terramoto do ano de 1755.

São Vicente de Albufeira é um monumento em memória a Frei Vicente de Santo António, ilustre personagem nascido em Albufeira no ano de 1590. Encontra-se situado na praça Jacinto d'Ayet.

O Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira situa-se na parte antiga da cidade, no edifício que até a década dos 80 foi Camara Municipal. No seu interior alberga diferentes salas de estudo, conservação e uma biblioteca. As peças expostas vão desde as suas mais remotas origens até o século XVII, e estão divididas em quatro grandes núcleos, pré-história, período romano, período islâmico e idade moderna. Destacam-se os restos arquitectónicos encontrados na Vila Romana da Retorta e a Necrópoles de Morgado da Lameira.

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